segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Dentro de mim dorme anestesiada uma dor que eu não consigo suportar.
Que me corrói, que me punge, que me fere, que me cala.
E aos poucos ela volta e me toma, aos poucos ela torna e me ganha, mansa:
requiem dos sonhos que eu não tive nem tempo de viver.
 
Mas ela é minha. E eu não sei viver sem a minha dor.
 
Vanny Araújo

2 comeram muffins:

Taynná disse...

Então, como dizia Clarice: ninguém sabe o defeito que sustenta nosso edifício... Às vezes é a dor, a dor que nos ensina algo que não aprenderíamos de outra forma...

Beijo!

Ғelipe Eller disse...

Estou sem palavras. Parece que foi escrito pra mim.

Up!

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