Felicidade na mala.

 Em 18 anos de vida, mudei de casa 9 vezes. Admito que seria melhor se o tempo que gastei fazendo mala e empacotando coisas fosse transformado em horas de leitura, horas de sono ou horas tomando um chocolate quente nos dias frios e chuvosos. Mas até que aprendi muito entre malas, caixas e caminhão de mudanças. Uma das coisas que aprendi é que felicidade não tem um endereço específico. Felicidade a gente carrega na mala. Felicidade depende muito do modo como lidamos com o mundo em que vivemos, seja esse mundo uma rua, uma cidade nova, faculdade ou trabalho. Depende do nosso olhar e da nossa postura diante das coisas e das pessoas. Mudanças nem sempre podem ser evitadas. Adaptação nem sempre é uma tarefa fácil. Nem sempre o novo mundo vai nos recepcionar bem. E é aí que devemos tirar da mala o que há de melhor dentro de nós.